Esses dias em que tenho tido
febre, dores e frequentes tonturas; estive pensando como somos frágeis…
Ainda que eu quase não fique doente, um resfriado foi capaz de me deixar com febre durante dias. E por mais forte que eu queira ser, quando minha respiração tornou-se dificultosa, eu não consegui controlá-la… Senti-me meio sufocada, como se o ar fosse pouco e antes que terminasse meus pensamentos, desmaiei.
Durante dias tive dificuldade para ficar em lugares fechado, não estava com medo dos lugares (algumas pessoas chegaram a cogitar isso); mas, involuntariamente, quando me dava conta já estava com dificuldades para respirar, ficando tonta… nunca precisei tanto me concentrar para respirar lentamente.
Dormi cedo, acordei de
madrugada, troquei de trem porque não conseguia respirar direito, sentei
enquanto as pessoas continuavam de pé acompanhando as músicas no culto;
senti-me frágil, mais do que já tinha me sentido antes. Eu não estava com medo de
sair de casa, não ficava o tempo todo pensando nas dores que sentia nas costas
e a tarde, mesmo já esperando, nem sempre percebia quando a febre surgia. Meu
rosto aparentava-se ora pálido ora avermelhado e quente. Estava em uma nova rotina
totalmente estranha pra mim… (Eu já não gosto de rotinas e essa conseguiu ser
ainda pior!).
Algumas pessoas
preocupavam-se, outras nem tanto e muitos nem sabiam… Normal! Estamos cercados
por tantas pessoas e nem sabemos como elas estão de fato, temos uma empatia
seletiva.
Somos frágeis, não temos o controle
de nada mesmo... Isso foi o que mais pensei durantes esses dias. A verdade é
que a nossa vida é como um sopro, temos em nós um sopro de vida e a cada dia é
como se ele diminuísse e nossos dias também. Somos frágeis e passageiros, pelo
menos, neste mundo. E mesmo sabendo disso não temos o menor controle sobre
essas coisas.
Não podemos escolher, por
exemplo, quando ficar ou não doente; até quando viver ou qual seria o melhor
dia para morrer. Estamos vivendo, às vezes ficamos doentes e certamente um dia
nosso fôlego de vida acabará. Existe um tempo determinado para todas as coisas,
mas não fomos nós que o determinamos...
E eu fico me perguntando: O
que tenho feito dos meus dias? Como tenho vivido? Será que eu reparo nas
pessoas em minha volta? Como está o meu relacionamento com Deus? E com as
pessoas?... E você? Já parou pra pensar nessas coisas?
Somos efêmeros, porém
caminhamos para a eternidade. Meio louco, eu sei. Mas serão esses poucos anos
aqui vividos que nos dirão onde e com quem passaremos a eternidade...
“Não trabalhem pela
comida que se estraga, mas pela comida
que permanece para a vida eterna, a qual
o Filho do
homem lhes dará. Deus, o Pai, nele colocou
o seu selo de aprovação.” (João 6: 27)
“Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus
verdadeiro,
e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (João 17:3)
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