domingo, 16 de outubro de 2016

Fragilidade

Esses dias em que tenho tido febre, dores e frequentes tonturas; estive pensando como somos frágeis… 
Ainda que eu quase não fique doente, um resfriado foi capaz de me deixar com febre durante dias. E por mais forte que eu queira ser, quando minha respiração tornou-se dificultosa, eu não consegui controlá-la… Senti-me meio sufocada, como se o ar fosse pouco e antes que terminasse meus pensamentos, desmaiei.  
Durante dias tive dificuldade para ficar em lugares fechado, não estava com medo dos lugares (algumas pessoas chegaram a cogitar isso); mas, involuntariamente, quando me dava conta já estava com dificuldades para respirar, ficando tonta… nunca precisei tanto me concentrar para respirar lentamente.
Dormi cedo, acordei de madrugada, troquei de trem porque não conseguia respirar direito, sentei enquanto as pessoas continuavam de pé acompanhando as músicas no culto; senti-me frágil, mais do que já tinha me sentido antes. Eu não estava com medo de sair de casa, não ficava o tempo todo pensando nas dores que sentia nas costas e a tarde, mesmo já esperando, nem sempre percebia quando a febre surgia. Meu rosto aparentava-se ora pálido ora avermelhado e quente. Estava em uma nova rotina totalmente estranha pra mim… (Eu já não gosto de rotinas e essa conseguiu ser ainda pior!).
Algumas pessoas preocupavam-se, outras nem tanto e muitos nem sabiam… Normal! Estamos cercados por tantas pessoas e nem sabemos como elas estão de fato, temos uma empatia seletiva. 
Somos frágeis, não temos o controle de nada mesmo... Isso foi o que mais pensei durantes esses dias. A verdade é que a nossa vida é como um sopro, temos em nós um sopro de vida e a cada dia é como se ele diminuísse e nossos dias também. Somos frágeis e passageiros, pelo menos, neste mundo. E mesmo sabendo disso não temos o menor controle sobre essas coisas. 
Não podemos escolher, por exemplo, quando ficar ou não doente; até quando viver ou qual seria o melhor dia para morrer. Estamos vivendo, às vezes ficamos doentes e certamente um dia nosso fôlego de vida acabará. Existe um tempo determinado para todas as coisas, mas não fomos nós que o determinamos... 
E eu fico me perguntando: O que tenho feito dos meus dias? Como tenho vivido? Será que eu reparo nas pessoas em minha volta? Como está o meu relacionamento com Deus? E com as pessoas?... E você? Já parou pra pensar nessas coisas? 
Somos efêmeros, porém caminhamos para a eternidade. Meio louco, eu sei. Mas serão esses poucos anos aqui vividos que nos dirão onde e com quem passaremos a eternidade... 

Não trabalhem pela comida que se estraga, mas pela comida 
que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do 
homem lhes dará. Deus, o Pai, nele colocou 
o seu selo de aprovação.” (João 6: 27)

Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, 
e a Jesus Cristo, a quem enviaste. (João 17:3)

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