segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Nos mínimos detalhes


Com tanto nitrogênio no ar, 

Com tanto carbono por ai 

Há oxigênio que prefere ficar só com seus semelhantes

E há ainda os que procuram com hidrogênios se relacionar. 

 

Eu acho que o oxigênio, assim como outros elementos e moléculas 

Possuem um comportamento bem próximo ao nosso. 

Há os que preferem se juntar com os iguais, 

Alguns buscam “alguém” maior ou menor 

Às vezes para uma melhor estabilidade aceitam até compartilhar. 

 

Diferente das moléculas nós pensamos (Eu ainda acredito nisso!) 

E racionalmente “escolhemos” nossos relacionamentos. 

E as moléculas não agem também de forma aleatória, 

Há muitos fatores que contribuem pra uma ou outra configuração. 

 

E assim por acaso esses fatores contribuem para que o oxigênio forme O2 

Mesmo com tanto nitrogênio disponível no ar. 

Por acaso também há moléculas de O2 que não “reagem” com a água 

Acho que nossos seres aquáticos aeróbios os agradecem por permanecerem apenas dissolvidos na água. 

 

Existem muitos outros acasos na vida... 

E o mais engraçado é como eles contribuem para uma certa estabilidade, 

Como contribuem até mesmo para a nossa existência e dos demais seres vivos. 

Diria até que são acasos bem convenientes! 

 

E em todos esses pequenos “por acasos” da vida 

Na verdade eu vejo o seu agir.

Ele conhece aquilo que ainda nem sabemos como estudar direito. 

Foi Ele quem criou... 

 

Nos mínimos detalhes eu vejo o agir do Criador!

A Simple Bird




I’m a bird 

A freed bird around the world... 

But I’m not a big bird 

I’m a small and fragile bird. 

And in this world there are many, many traps. 

 

I know that is dangerous, 

But freedom is fascinating 

The fragrance of flowers is really engaging. 

The world is beautiful 

I can’t resist... So I fly!  

 



 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Chuva de verão

No céu hoje a lua já não está a encantar,

As nuvens acinzentadas tomaram o seu lugar

Nem mesmo as estrelas estão a brilhar.

 

Já posso senti a terra levantar um cheiro característico,

É um indício de que a chuva já começa a cair...

E mesmo com tanto asfalto,

Percebo que a chuva conseguiu encontrar um pouco de terra pra regar.

 

A noite não está fria

E a chuva a cair parece-me um convite,

Mas confesso que reprimi-me...

Continuei da janela apenas a observar!

 

Com pouco tempo passado

A única luz que me restara fora de uma pequena vela,

Nesta cidade grande repleta de asfalto e concreto 

A chuva traz a falta de luz e as vezes até inundações...

 

A minha frente restara apenas umas folhas e uma caneta.

O único som que ouvia era da chuva caindo,

Minha iluminação era a luz de vela (que neste momento já estava gasta!)

Pensei que poderia escrever ou talvez desenhar, afinal esse cenário era inspirador (pelo menos pra mim).

Mas resolvi apenas admirar!

 

Antes que a vela acabasse a luz voltou,

A chuva cessou,

Até o cheiro de terra molhada acabou,

Mas minha lembrança ficou.

 

Era apenas uma chuva de verão...

 

 

 

A Razão guiada pelo coração

Eu pensava ser bem racional, costumava fazer minhas escolhas após um bom tempo de reflexão.

Contudo um dia surpreendida fui... percebi que a lógicas seguida pelo coração parecia me totalmente ilógicas! Não tinha ainda preparando-me para deparar-me com tal “razão” tão desconhecida... 

E esta tal “razão” administrava o coração de forma a intensificar as emoções, e a mesma decidiu dirigir-se ao centro operacional das ações, que até então, eram todas bem planejadas guiadas pela Razão após um bom tempo de reflexão! 

Ao se deparar com essa desconhecida; a Razão pediu um tempo para saber melhor com deveria agir, precisava refletir, afinal aquilo era tudo novo a ela... Porém não lhe foi dado este tempo e quando percebera já estava envolvida por sentimentos e emoções nunca antes experimentados. O coração pulsava-lhe mais forte, estava imponente exigindo de imediato uma atitude.

Foi quando percebi que meus atos não mais tão racionais, seguiam uma lógica ilógica; estava agora sendo guiados pelo coração! E a “razão” que administra o coração ainda me é desconhecida... 

E assim sempre que o coração pulsa mais intenso a Razão fica confusa e não toma nenhuma decisão, mas deixa que a "razão" guie minhas ações. Agora entendo que meus atos não se tornaram assim tão ilógicos, mas para entender sua "razão" é preciso olhar com o coração!